sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OS SABORES DA VIDA


          Nossa, eu to muito desinteressado nessa história de blog, toda noite sento diante do computador com o propósito inicial de escrever o primeiro post que seja interessante, ou ao menos curioso e acabo me desviando pra outras coisas. Começar agora então...
          O título do post parece título de poema, mas não é não, não achei outro que conviesse. Talvez eu tenha escolhido esse assunto só mesmo pra dar início e também por que pode ajudar a compreender algumas outras idéias. 
          O que pouca gente sabe a respeito dos nossos cinco sentidos classicamente conhecidos, olfato, paladar, tato, audição e visão, é que só os dois primeiros são naturalmente pura química, por que conseguem detectar partículas químicas.  O sentido do olfato só consegue sentir moléculas gasosas que venha a flutuar no ar. O sentido do paladar só consegue decifrar as moléculas que estejam dissolvidas em água, seja na água do próprio alimento, seja na saliva.  Então, o cheiro é que nos atrai a um alimento e o paladar nos ajuda a encontrar um alimento comestível. O que a gente chama de sabor é na verdade uma combinação de odores e gostos que os nossos narizes e nossas papilas gustativas percebem.
          Acreditou-se por muito tempo que só existiam quatro sabores primários, o doce, o salgado, o ácido e o amargo, hoje em dia existe mais um, o umami, que em japonês significa ‘delicioso’. É um sabor que está associado ao Monossódio glutamato (MSG) e outros compostos que deriva do ácido glutâmico, um aminoácido comum, tem sabor agradável e geralmente associado a alimentos ricos em proteínas, como carne e queijo.
          Assim o tradicional ‘mapa da língua’ que a gente costuma encontrar em manuais, internet e por outros meios mostrando as papilas do doce na ponta, as do salgado ao lado das do doce, as do ácido nas laterais da língua e as do amargo no fundo é uma simplificação um tanto grosseira das regiões da língua onde a percepção de cada um desses gostos é mais sensível a cada um dos gostos primários. Mas na verdade o que realmente sentimos é um padrão geral de estímulos de todos esses receptores juntos.




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