quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

STAPHYLOCOCCUS AUREUS



    Devido ao ocorrido comigo no ultimo final de semana achei bom falar um pouco sobre uma bactéria que provavelmente fez uma visita ao meu estomago.
                Muitos surtos de infecções alimentares estão relacionados à manipulação inadequada dos alimentos. A bactéria Staphylococcus aureus é de grande importância nesses surtos por estarem diretamente relacionada aos efeitos causados no consumidor em virtude de estarem presentes nas mãos, pele em geral e cavidades dos manipuladores de alimentos.
                 Quando se utiliza uma matéria prima de qualidade para preparar uma receita, manipulando e armazenando, se necessário, sob boas práticas de higiene será fonte imprescindível de saúde para o ser humano. O crescimento da bactéria S. aureus em alimentos representa um risco potencial à saúde, devido à enterotoxina produzida e introduzida através do consumo do alimento responsável pelo quadro de intoxicação alimentar. S. aureus encontra-se presente em 30 a 50% da população, enquanto aproximadamente metade desta porta cepas enterotoxigênicas.
                HABITAT: Como por tradição os estafilococos são divididos em duas categorias, coagulase positiva e coagulase negativa, divisão baseada na capacidade de coagular o plasma, sendo uma importante propriedade marcadora de patogenicidade. S. aureus representa a espécie geralmente envolvidas em infecções humanas. São amplamente distribuídos na natureza, os estafilococos encontram como maior habitat a pele, as glândulas e as membranas mucosas de mamíferos e pássaros. Esporadicamente já foram encontrados em solo e partículas de poeira e ar, sedimentos marinhos, águas frescas, esgotos, superfícies de plantas, carne, leite e subprodutos e em outros alimentos.
                DOENÇA: Causa intoxicação alimentar, sendo a gastrenterite a doença mais comum, provocada pela ingestão de alimentos que apresentam sua toxina pré-formada, onde o agente causal do surto não e a bactéria e, sim, sua toxina. Podem causar também uma série de infecções, que variam desde osteomielite, terçol, impetigo, lesão purulenta e localizada na pele, como espinha, furúnculo e abscesso, até lesões.
                O período de incubação de uma intoxicação alimentar varia, geralmente, de 30 minutos a 8 horas, com média de 2 a 4 horas após a ingestão do alimento contaminado. Os principais sintomas causados pelas intoxicações alimentares são náuseas, vômitos, câimbras abdominais geralmente bem dolorosas, diarréia e sudorese, podendo ainda ocorrer dores de cabeça, calafrios, queda de pressão artéria e em raríssimas vezes febre, quando a quantidade de toxina ingerida for grande. As pessoas intoxicadas não necessariamente deverão apresentar todos os sintomas. Em crianças e idosos, a intoxicação alimentar estafilocócica pode ser fatal, principalmente se estes estiverem debilitados em função de outras doenças.
                CONTROLE: É necessária a aplicação de medidas de controle na higiene pessoal dos manipuladores, durante o manuseio e preparo do alimento, o que pode evitar a contaminação cruzada por meio de utensílios e equipamentos.
                 

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